segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

2012

Está difícil decidir se 2012 foi o melhor ou o pior ano da minha vida.

Foi o ano que eu passei em medicina. Também foi o ano em que eu não passei na FUVEST (nem na primeira fase) pela quarta vez.
Foi o ano que eu conheci meu ídolo no RJ. Também foi o ano que eu passei estudando 8 a 9 horas por dia todos os dias.
Eu briguei com muita gente. Mas também comecei a aprender a não engolir tudo que me incomoda.
Tive muitas dúvidas, chorei muito no chuveiro, me decepcionei muito com os outros e comigo mesma. Mas não falam que levar umas porradas deixa a gente mais forte? Se isso for verdade, estou mais do que pronta pra 2013.
Vai dar pra olhar pra esse ano e ter lembranças boas, mas eu estou bem em deixar ele pra trás e ir pra próxima fase da minha vida. Eu sempre acreditei que mudanças são boas.
Não acho que os maias erraram, não: O mundo, como a gente conheceu, acabou. Pelo menos pra mim. Agora é faculdade, responsabilidade, e claro, curtir também, porque eu já ralei BASTANTE esse ano.
Não faria nada diferente. NADA. Dei meu máximo em tudo na minha vida, nos estudos, com meus amigos, com a minha família, comigo mesma. O que deu certo, deu. O que não deu, a gente vê daqui pra frente.
Vou olhar os fogos sabendo que me esforcei até o último segundo.

Feliz ano novo pra todo mundo.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Hangover

É como se eu estivesse de ressaca, e alguém me desse um soco.
Ou eu realmente estou vendo o mundo rodando, sei lá. Nunca fui boa em descrever sentimentos.

sábado, 29 de dezembro de 2012

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O mistério do planeta

Realidade, pode parar de me dar chutes no estômago, eu já entendi que eu não sou merda nenhuma.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Obrigada por nada - Do blog 'Adorável Psicose'

Não acredito em coisa alguma que venha do nada. Tudo o que eu conheço que veio do nada resultou em catástrofe, como o Restart, o Padre Marcelo Rossi e o próprio Big Bang, que deu origem à nossa existência e todas as outras coisas desagradáveis que vieram junto com ela. Como o Restart e o Padre Marcelo Rossi.

É uma questão estatística. Até a presente data, nada de bom ou útil me aconteceu do nada. Ao contrário, todos os eventos que se sucederam comigo, mesmo os que terminaram bem, sempre ocorreram de maneira a esgotar todas as possibilidades de vergonha alheia, humilhação e autopiedade. Não creio que possa contar uma única história sobre como algo muito incrível me aconteceu do nada e acabou muito bem.


A escola, por exemplo, foi uma das experiências mais traumáticas e abomináveis da minha vida. Não que eu me ache assim tão especial. Tenho consciência de que esse é um período difícil para a maioria das pessoas. Mas quando passamos por uma situação adversa, nosso instinto de sobrevivência nos leva a assumir uma postura defensiva. Camaleões mudam de cor, insetos se fingem de mortos, alguns peixes até mudam de sexo - o que deve ter menos a ver com mecanismo de defesa do que com o fato de serem umas bichonas -, e tudo isso é feito com o único e imprescindível intuito de não ser notado.


Só que fica difícil não ser notada quando você tem o dobro da altura de todas as crianças da sua turma - juntas -, usa um par de óculos horrendo, aparelho nos dentes, e seu cabelo pode ser confundido com um criadouro de gambás. Minha mãe, preocupada que sempre foi com minha noção de pertencimento, decidiu me tirar aos nove anos da escola judaica, onde todos eram tão geneticamente desfavorecidos quanto eu, e me matriculou em um colégio onde eu não conhecia ninguém.


Minha mãe diz que não queria que eu fosse educada dentro de um sistema de ensino religioso. Assim sendo, ela me pôs em uma escola adventista. Poderia ter sido um colégio laico, mas não. E, para garantir que eu não receberia nenhum tipo de ensinamento bíblico, ela fez questão de que me retirassem da sala durante as aulas de religião. Porque não bastava que eu fosse uma anomalia grotesca de altura desproporcional e cabelos medonhos. Eu também precisava ser o Anticristo. 


Foi preciso algum tempo para que eu finalmente me encaixasse nos parâmetros estéticos da sociedade, o que só prova que nenhum evento bem sucedido na minha vida aconteceu do nada. Inclusive - e principalmente - na minha vida amorosa. As experiências anteriores me mostram que nada de muito interessante pode me ocorrer sem que, necessariamente, eu tenha que passar por todo aquele caminho tortuoso de vergonha alheia, humilhação e autopiedade - como foi minha passagem pela escola. 


Do nada, se sucederam as piores tragédias da História da Humanidade, incluindo a ascensão de Hitler, o Restart, os fãs do Restart, o padre Marcelo Rossi e, principalmente, minha vida amorosa. Do nada, eu só posso antecipar uma jornada frustrante de volta ao ponto inicial. Do nada, eu não espero mais coisa alguma. E é aí que reside a grande ironia. Porque quando não se espera nada, absolutamente nada, alguma coisa sempre acontece.

Live to Rise

Esses dias eu percebi o que tudo que eu senti esse ano realmente era: Era falta dos meus amigos.

Eu tava me sentindo sozinha sim, e associava isso com o fato de estar solteira (ao contrário de todas as minhas amigas); MAS EU ENTENDI TUDO ERRADO, as férias vieram provar isso: Eu estava estudando tanto, tão sem tempo pra viver, que eu me senti sozinha. Agora, vendo meus amigos... bom, quase todo dia, eu vejo como eu me sinto bem assim.

 Eu não preciso de homem, eu preciso de alguém pra rir comigo, alguém pra tomar sorvete, alguém pra fazer guerra de travesseiro, ou simplesmente fazer nada juntos!

Talvez daqui a um tempo a vontade de namorar volte, mas poxa, eu tenho 20 anos, não precisa dessa pressa toda né?  Deixa rolar. Por enquanto, vou ver alguma série na casa de um, jogar videogame na casa de outro, e me divertir, porque EU TÔ DE FÉRIAS! o/

domingo, 23 de dezembro de 2012

'till the end of time


Mesmo em dias de neblina, o mar continua belo.

sábado, 22 de dezembro de 2012

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

J.

Amiga, você tem uma liberdade que eu sempre quis ter.
Não tô falando só dos seus pais deixarem você mais solta: você é solta.
Toda sua atitude, toda a sua coragem, sua personalidade.
Você é toda livre.
Eu queria tanto ser como você... você nunca vai saber o quanto.

2012

Tomara que o mundo acabe.
Tomara que eu possa viver um dia sem a pressão das malditas consequências, sem pensar no futuro, esse idiota.
Que um meteoro venha e acabe com essa vida idiota que a gente leva, de novelas, de relacionamentos, de futilidade.
Que só reste o que a gente quer, aqui e agora, e que o fogo queime o que vier depois.
Não me decepcionem, Maias.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Dance, dance



I miss dancing.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Pact

Eu só queria parar por algumas horas...
Mas eu não posso.