domingo, 18 de agosto de 2013

Faster

De repente, as palavras me cortaram no meio, deixando de um lado a vontade de ser o que eu nunca vou ser, e do outro, o peso do que eu achei que ia ser.
Eu devia estar recebendo essas palavras?

Mais que isso: eu devia estar recebendo essas palavras agora?

Eu ainda me vejo como uma menina, uma menina que não sabe de porra nenhuma, uma menina que recebe mais responsabilidades do que deveria receber.

Uma vez um cara sensacional me disse "porque a sociedade espera que alguém de 18 anos saiba o que vai fazer pro resto da vida?". Ele estava certo.

Não que eu não saiba o que eu quero: eu sei exatamente o que eu quero. O problema é que eu quis muita coisa, e nunca tive o que eu queria. Ou pelo menos, não sem muita espera, muito suor, e muito trabalho.


Malditas palavras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário